terça-feira, 19 de abril de 2011

Ainda a tempestade

O tsuname que passou por aqui, deixou várias seqüelas, mas como diz a Mari, perder a mãe, o pai, o filho, algum ente querido, até mesmo um animal de estimação, é algo muito mais relevante que a perda de um bem material, de um cliente, de um sócio, enfim...
Quando eu pensei em somar, trouxe mais uma pedra para o nosso colar, mas infelizmente, exatamente essa preciosa joia, não se encaixou. Dividiu. Tirou a estética do que era perfeito. O preço que pago por isso é altíssimo, mas o pior é o gosto amargo do sentimento de fracasso. O erro foi meu, ao investir e acreditar em quem não estava pronto para a transformação da pedra bruta em diamante. Eu perdi exatamente porque só queria que os outros ganhassem comigo.
Claro que toda perda, esgota e desgasta, mas nesta vida, só não se dá jeito para a morte, então, sigo em frente.
Estou doída, machucada mesmo, mas acho que consigo prosseguir, se eu enxugar as lágrimas e a máquina.
Bom dia!