domingo, 5 de agosto de 2012

Basta!

Há tempos venho lhe dizendo que é a última vez. 
Há tempos, venho lhe dando outra chance, mais uma e outra...
Um de nós, tem que ter atitude. Que seja eu, se você não é capaz!
Um homem que se diz ferido de guerra, certamente aprendeu a ter iniciativa, e, se você não tem competência para definir a nossa vida, então, está explicado porque se deixou ferir na guerra!
Não há nós dois. Houve algum dia?
Claro que não! 
Me permiti, todo esse tempo, ser enganada por você, que vai cozinhando em fogo brando, me mantendo cativa, na forma mais torpe, porque tem o meu consentimento.
Se não vamos mais ser nós, não vou ficar aqui, sofrendo por alguém que não me vale tanto. Aliás, não vale mesmo!
Bom caráter, determinação, disciplina, compromisso, respeito, são qualidades que passam à larga de você.
Estou ferida de guerra, mas de uma forma mais danosa, porque não se vê onde a bala de fuzil, que estava camuflado com flores, me atingiu mortalmente.
Parece uma brincadeira com as palavras, mas você deve estar entendendo perfeitamente do que eu falo, até porque, você nunca me deu flores!
Seus dias ao meu lado, lhe foram leves e minha presença coloria sua vida. 
Por certo! Você tinha em mim, a platéia e os aplausos que precisa para alimentar seu ego atormentado.
Meus dias ao seu lado, foram pesados, e deles, vou levar a certeza de ser a única responsável pela minha dor, pois a permiti.
Não me ligue mais. Não me procure. Basta!

Bom dia!